No Dia Nacional do Turismo, o parlemento goiano promove ações de fomento ao turismo goiano

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Além das ações de fomento, o Plano Estratégico Estadual de Turismo da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo) reconhece a importância do turismo na valorização da cultura regional e preservação da biodiversidade goiana.

A data tem a finalidade de promover esse setor importante da economia, que gera milhões de empregos em todo o País. 

No Legislativo goiano, muitas ações são realizadas para fomentar a atividade turística em Goiás.
O Dia Nacional do Turismo é lembrado neste 8 de maio, para celebrar e promover a atividade que une a humanidade a cada viagem. Para conhecer e para se conhecer. Para ir a lugares inéditos ou ao bom e velho cantinho. Para outro País e para aquela pousadinha fora da cidade. Para se divertir, para descansar ou a trabalho, somos todos turistas. E a evolução do turismo reflete muito do que somos como sociedade.

A atividade turística é parte da história humana e viajar assume um viés social primordial nos dias atuais. Para além do estímulo ao consumo e da contribuição econômica às comunidades locais, a atividade turística promove os valores socioambientais, culturais, transformando tanto aquele que viaja quanto aqueles que recebem o turista.

Nesse sentido, a Organização Mundial do Turismo (OMT), braço do segmento na Organização das Nações Unidas (ONU), em sua Resolução 77/178 de 2022, ressalta a importância da implementação, especialmente em nível nacional, de políticas, diretrizes, instituições e regulamentos apropriados, para incentivo e apoio a esse turismo transformador. Na perspectiva da OMT, essa integração das instituições governamentais com os aspectos econômicos, sociais e culturais de cada localidade fortalece a governança e a capacidade administrativa do turismo, potencializando as transformações advindas da atividade turística.

Turismo em Goiás e o Legislativo

As ações de desenvolvimento do turismo goiano para os próximos anos foram definidas pelo Plano Estratégico Estadual de Turismo da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), publicado em abril deste ano pelo Governo Estadual. Além das ações de fomento, o plano reconhece a importância do turismo na valorização da cultura regional e preservação da biodiversidade goiana.

O potencial turístico apresentado pelo plano justifica-se pela diversidade de atrativos para os viajantes. Ele se estrutura em seis programas estratégicos, elaborados a partir dos eixos temáticos voltados à melhoria da oferta turística, fortalecimento da promoção, comercialização e da governança do destino.

Em consonância com o planejamento estadual, a Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), colegiado responsável pelas iniciativas legislativas sobre o tema, desenvolve ações e parcerias entre os segmentos público e privado para promover a atividade turística em Goiás.

O presidente da Comissão, deputado Coronel Adailton (Solidariedade), destaca o incentivo a práticas do turismo responsável e sustentável no Estado. Na visão do parlamentar, ao promover o respeito às comunidades locais, ao meio ambiente e ao patrimônio cultural, o setor turístico é capaz de transformar a sociedade goiana. “Isso não só ajuda a preservar a herança cultural e natural para as gerações futuras, mas também pode atrair mais visitantes e impulsionar o crescimento econômico local”, argumenta o deputado.

Como exemplo de recentes iniciativas de sucesso para o segmento e que contam com a atuação direta Casa de Leis, Coronel Adailton elenca a implantação das chamadas rotas turísticas, que atraem turistas regionais, nacionais e internacionais. Ele cita como exemplos a Rota dos Pireneus, que envolve as atrações da região do Parque Estadual dos Pireneus; a Rota Além das Águas, na região das águas quentes, que envolve Caldas Novas, Rio Quente e Piracanjuba; e a Rota Viva Veadeiros, que promove o ecoturismo na região de Alto Paraíso e Cavalcante.

Adailton ressalta, também, a importância do estudo e validação, junto à comunidade local, das demandas e perfis de turistas que visitam e consumem os produtos e serviços dos polos turísticos goianos. “Estruturar uma atividade turística requer participação ativa local e não se dá do dia para a noite”, aponta. Além de planejamentos e investimento na qualificação de profissionais, o deputado argumenta que essa estruturação envolve vários elos e parcerias para garantir benefícios reais e sustentáveis para as empresas, profissionais, populações locais e os próprios turistas.

Turismo no Brasil

Na esfera federal, o Conselho Nacional de Turismo (CNT) aprovou, em janeiro deste ano, o Plano Nacional de Turismo (PTN) para o quadriênio 2024-2027. O plano, elaborado pelo Ministério do Turismo em colaboração com diversos setores da sociedade civil, estabelece metas e diretrizes para o desenvolvimento do turismo nacional. Até 2027, o PNT estima a visita de 8 milhões de turistas internacionais, com previsão de entrada de divisas na ordem de R$ 8,1 bilhões no mesmo período. A expectativa positiva da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) representa o posicionamento pela consolidação do Brasil como a maior economia turística da América do Sul.

O otimismo com o cenário do turismo no País também se justifica nos recentes apontamentos de pesquisas do setor. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua divulgação mais recente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), referente a fevereiro de 2024, o índice de atividade turística no Brasil registrou alta de 14% no acumulado dos últimos 12 meses. Os números incluem turistas brasileiros e internacionais no País.

A Embratur apresentou números do primeiro trimestre de 2024 em que foi registrada a maior receita da história com turismo internacional no Brasil. Os viajantes estrangeiros trouxeram US$ 2,06 bilhões ao país no período, valor 21,3% maior que nos três primeiros meses do ano passado.

Dados do Ministério do Turismo também apontam que o segmento gerou mais de 17,4 mil postos de trabalho em março deste ano. O montante representa quase 10% do total de vagas criadas no País durante o período. Os números têm por base dados do Novo Caged, disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Fonte: Agência Assembleia de Notícias
Foto: Reprodução/Alego