Sindicaldas emite nota de repúdio sobre corte de ponto dos professores do município

Caldas Novas / 580

O Sindicato repudia o corte dos dias de paralisação dos trabalhadores da educação que reivindicavam o cumprimento do piso salarial do magistério para 2023

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caldas Novas-GO, o ato havia sido devidamente convocado e organizado pela categoria, e foi deliberado em Assembleia Geral. O sindicato informa ainda em nota que a Secretaria de Educação foi devidamente informada sobre a mobilização com antecedência pelo Sindicato.

Ainda segundo o Sindicaldas, “na tentativa de desarticular o movimento, a Secretaria de Educação por meio de corte dos dias da paralisação em questão, de todos que participaram da paralização, sem que fosse discutido com a categoria a reposição das aulas dos referidos dias”.

Para o Sindicato, “Isso é um ataque extremamente grave ao direito de lutar, característico de um Governo que não aceita o contraditório, desejando atuar sozinho, sem qualquer controle social nem debate público sobre seus atos”.

SEGUE NOTA NA INTEGRA

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caldas Novas-GO, legítima representante dos trabalhadores em educação das redes pública municipal dessa cidade, por meio desta nota, vêm a público expressar seu repúdio e indignação ao modo perseguidor adotado pela Prefeitura de Caldas Novas, contra a classe trabalhadora do magistério.

Nos dias 05, 06, 14, 20 e 21 de junho que houve paralisação dos Professores pelo cumprimento do piso salarial do magistério para 2023, o ato foi devidamente convocado e organizado pela categoria, conforme deliberado em Assembleia Geral. A Secretaria de Educação foi informado da mobilização com antecedência pelo Sindicato, conforme determina as diretrizes paredistas.

Ocorre que, na tentativa de desarticular o movimento, a Secretaria de Educação por meio de corte dos dias da paralisação em questão, de todos que participaram da paralização, sem que fosse discutido com a categoria a reposição das aulas dos referidos dias.

Isso é um ataque extremamente grave ao direito de lutar, característico de um Governo que não aceita o contraditório, desejando atuar sozinho, sem qualquer controle social nem debate público sobre seus atos.

A Prefeitura de Caldas Novas vive sinalizando aos quatro cantos da cidade que professores e professoras já ganham acima do piso nacional do magistério, a go que a classe já demonstrou não ser verdade A Lei complementar Municipal do 011/2009, do Plano de Cargos e Carreira precisa ser respeitada. O Piso não é a soma das gratificações, adicionais, classes e níveis que compõem a remuneração do cargo de professor.

A Prefeitura está indo na contramão do entendimento do Ministério da Educação, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (ONTE) e da Procuradoria Geral da República em recente parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A entidade continuará lutando pelas legítimas reivindicações de categoria na defesa da liberdade de organização e mobilização.

SUPRIMIR UM DIREITO O DIREITO LEGÍTIMO DO EXERCÍCIO DE GREVE É UM ABSURDO!

Fonte: Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caldas Novas-GO
Foto: Reprodução/ Sindicaldas