De acordo com a polícia, as fraudes somam cerca de R$ 160.000 (cento e sessenta mil reais). Durante a prisão foram apreendidos um telefone celular e um carro automático na posse da suspeita
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais - (GEIC), de Caldas Novas pediu a prisão preventiva e busca e apreensão de uma mulher de 29 anos de idade, suspeita de praticar fraudes que somam cerca de R$ 160.000 (cento e sessenta mil reais).
Com o deferimento das medidas pelo Poder Judiciário, equipes do GEIC, com apoio do GIH, localizaram e prenderam a mulher nesta última sexta-feira (15/03). Durante a prisão foram apreendidos um telefone celular e um carro automático na posse da suspeita.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher era funcionária do setor jurídico de uma grande empresa de incorporação e hotelaria, com função de realizar cobranças e renegociar dívidas com clientes. Ocorre que ela passou a emitir boletos falsificados, de modo que os clientes pagavam imaginando solver suas prestações com a empresa, quando na realidade estavam dando dinheiro à golpista.
Além disso, a mulher se apropriou de cheques dados em pagamento, depositando-os em sua própria conta bancária e não repassando o valor correspondente. Com essas condutas, ocorridas entre agosto de 2023 e janeiro de 2024, o prejuízo gerado foi de aproximadamente R$ 160.000,00.
A empresa, reconhecendo a boa-fé de seus clientes e a fraude perpetrada por sua então funcionária (que foi demitida com justa causa), suportou todo o ônus do crime, isentando os clientes de qualquer prejuízo.
Nesse contexto, e considerando outros elementos obtidos na investigação, a mulher foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil e interrogada na presença e sob orientação de seu advogado, optando por permanecer em silêncio.
Após a prisão e os procedimentos legais de praxe, ela foi conduzida ao presídio feminino de Orizona, onde segue à disposição do Poder Judiciário.7
Fonte: Polícia Civil do Estado de Goiás
Foto: Reprodução/PCGO