Polícia Civil de Caldas Novas prende funcionário de Parque Aquático por estelionato

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O funcionário emitia "ingressos-cortesia", adulterando os documentos e gerando vouchers de ingresso, que eram vendidos por valores 40% abaixo dos cobrados pelo parque

Os policiais civis do Grupo Especial de Investigações Criminais de Caldas Novas (Geic) e da Central de Flagrantes de Caldas Novas prenderam em flagrante neste último sábado (2070), um homem de 20 anos que estava em seu local de trabalho, de onde praticava os crimes de estelionato, contra o próprio empregador.

O homem era funcionário de um grande grupo de parques e hotéis e trabalhava no setor de vendas. Além disso, já havia trabalhado na seção de T.I. (tecnologia da informação) e cursa faculdade de engenharia da computação.

Aproveitando-se de seu acesso ao sistema da empresa e de seus conhecimentos de informática, emitia "ingressos-cortesia", adulterando os documentos e gerando vouchers de ingresso, que eram vendidos por valores 40% abaixo dos cobrados pelo parque. Assim, os compradores conseguiam acesso normal ao empreendimento, já que o QR CODE do voucher era válido, mas a empresa não recebia nenhum valor.

Foram identificados os dados de login gerador dos ingressos adulterados, no computador e no sistema, indicando o responsável pela fraude. Identificou-se também que oito ingressos adulterados foram emitidos e utilizados para acesso ao parque apenas nos últimos dois dias (sexta-feira e sábado).

Interrogado e confrontado com as provas contra si, o homem confessou o crime. Disse como adulterava os vouchers, que queria "ganhar dinheiro fácil" e que começou a prática delitiva no início deste mês, aproveitando a alta temporada. Também afirmou que já havia emitido cerca de 40 ingressos adulterados, faturando mais de R$ 5 mil.

Pela conduta praticada, o indivíduo foi demitido por justa causa pela empresa. Além disso, foi autuado em flagrante delito pela Polícia Civil pelo crime de estelionato e encaminhado ao presídio local, onde segue à disposição do Poder Judiciário, podendo ser condenado a até 5 anos de prisão.

Fonte: Polícia Civil do Estado de Goiás
Foto: Reprodução/PCGO