Perita é afastada do cargo após planejar próprio atentado, em Caldas Novas

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A perita criminal Kathia Mendes Magalhães, que atuava como Coordenadora da unidade de Polícia Científica de Caldas Novas, foi afastada das funções. Ela é investigada por forjar um atentado contra si própria com a ajuda de um servidor da prefeitura da cidade, que também teve o afastamento determinado pela Justiça, segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).

Segundo a Polítia Técnico-Científica, a determinação para que a perita deixasse as atividades foi recebida e cumprida na sexta-feira (18).

De acordo com o MP-GO, a previsão é que estas medidas durem 180 dias. O órgão afirma que também conseguiu decisão favorável da Justiça para:

- quebra de sigilos telefônicos dos dois investigados;

- suspensão do porte de armas e recolhimento das armas de fogo a perita e do servidor;

- a proibição de os investigados manterem contato entre si, com as testemunhas e demais peritos e servidores além de membros da Corregedoria da Polícia Técnico-Científica e Corregedoria do Município de Caldas Novas.

Atentado

No último dia 10 de março, a perita foi atingida com um tiro no peito enquanto dirigia pela GO-213, a caminho de casa. Para a Polícia Civil, que investiga o caso, Káthia Magalhães contou que foi vítima de um atentado. Mais tarde, ela confessou aos investigadores que armou o ataque porque queria ser transferida de cidade.

As investigações apontaram que ela armou a situação com um servidor da prefeitura de Caldas Novas. O homem teria sido o responsável por atirar contra ela.

Káthia Magalhaes pode responder na Justiça, ao final da investigação, por fraude processual, peculato e posse ilegal de arma de fogo.