Faccionado morto no Rio foi condenado em Caldas Novas por assaltos

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Éder Alves de Souza, conhecido como “Disquete”, havia sido condenado a 14 anos de prisão por roubos cometidos na cidade em 2017; criminoso residia no Distrito Federal

Um dos integrantes do Comando Vermelho morto durante a megaoperação policial no Rio de Janeiro, iniciada na terça-feira (28), tinha condenação por crimes cometidos em Caldas Novas e residência no Distrito Federal. A informação foi confirmada pelo Governo de Goiás.

Éder Alves de Souza, de 37 anos, conhecido no mundo do crime como “Disquete”, foi morto durante a operação que mobilizou forças policiais estaduais e federais no Rio. Outros três criminosos foragidos da Justiça goiana também morreram na mesma ação: Adan Pablo Alves de Oliveira, Marcos Vinicius da Silva Lima e Rafael Resende Ferreira.

Condenação em Caldas Novas

Segundo apuração do Metrópoles, Éder havia sido condenado em 2023 pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Caldas Novas a 14 anos, seis meses e 12 dias de reclusão em regime inicial fechado, por participação em assaltos ocorridos na cidade em janeiro de 2017.

Os crimes

Na madrugada dos crimes, Éder roubou um carro utilizando uma arma de fogo. Durante a abordagem, ele agrediu o proprietário do veículo com chutes e levou também o celular da vítima. Horas mais tarde, juntou-se a dois comparsas e realizou um segundo roubo, desta vez em um hotel da cidade.

Para facilitar o acesso ao estabelecimento, os criminosos se passaram por representantes comerciais de bebidas. No local, Éder e um dos comparsas anunciaram o assalto, enquanto o terceiro aguardava do lado de fora do setor financeiro, mantendo os funcionários sob ameaça com uma arma.

Segundo a sentença judicial, o trio levou aproximadamente R$ 10.580 dos cofres do hotel, além dos celulares de quatro funcionários. Em seguida, fugiram utilizando o carro roubado anteriormente por Éder.

Prisão e fuga

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) conseguiu localizar o grupo por meio do rastreamento do celular de um dos funcionários do hotel. Ao perceberem a aproximação dos militares, os criminosos tentaram fugir, dispensando parte do dinheiro pelo caminho, mas foram capturados.

Na época da prisão, Éder tinha endereço registrado em Taguatinga Norte, no Distrito Federal, na QNL 59. No entanto, apesar da condenação em 2023, o criminoso estava foragido da Justiça goiana quando foi morto no Rio de Janeiro.

A megaoperação no Rio

A megaoperação que resultou na morte de Éder e de outros três foragidos de Goiás mobilizou forças policiais estaduais e federais com o objetivo de combater integrantes do Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país. A ação, que ocorreu em diferentes regiões da cidade do Rio de Janeiro, teve como foco principal a prisão de líderes e membros da organização criminosa envolvidos em roubos, tráfico de drogas e outros delitos.

A confirmação da morte dos quatro foragidos de Goiás evidencia a articulação entre facções criminosas em diferentes estados brasileiros e a importância da integração entre as forças de segurança no combate ao crime organizado.

Fonte: Com informações do Jornal Opção
Foto: Reprodução/Jornal Opção