Suspeito é perseguido em Caldas Novas por tentar abrir conta com documento falso

Caldas Novas / 612

O documento falso utilizado e os documentos preenchidos para abertura de conta também foram obtidos pelos policiais

A Polícia Civil por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Caldas Novas prendeu em flagrante nesta terça-feira (20/06), Alex Santos Tomé, 34 anos, que tentava abrir conta bancária na Caixa Econômica Federal (CEF), utilizando documento de identidade falso.

Histórico do caso:

No final do último mês de maio, uma mulher utilizou documentos falsos para abrir conta bancária na CEF e recebeu fraudulentamente cerca de R$ 40 mil do FGTS da pessoa por quem se passou, que é funcionária de uma empresa multinacional de redes sociais. 

Também foram identificadas outras tentativas criminosas de abertura de contas e recebimento de valores do FGTS e do INSS. Diante dessa conjuntura, a Polícia Civil passou a atuar em cooperação com o banco, a fim de identificar situações similares, definir protocolos de alerta e evitar novos crimes congêneres.

Nesta terça-feira (20/06), o GEIC de Caldas Novas (unidade especializada da Polícia Civil) recebeu alerta de uma situação classificada como "alerta": Um homem aparentando nervosismo tentava abrir conta na CEF, com documentos cujo titular é empregado da mesma multinacional e possui alto saldo de FGTS. 

Nesse contexto, uma equipe de policiais do GEIC se deslocou até o banco imediatamente. No local o suspeito empreendeu fuga pela rua, mas foi perseguido e detido poucos metros adiante. O documento falso utilizado e os documentos preenchidos para abertura de conta também foram obtidos pelos policiais.

Durante interrogatório, o homem optou por permanecer em silêncio. Em face do ocorrido, foi autuado em flagrante por uso de documento público falso e por tentativa de estelionato, sendo conduzido ao presídio local. Uma vez que a conduta criminosa se deu perante a CEF, empresa pública federal, tem-se que a continuidade das investigações e a competência para o processo incumbem a Polícia e a Justiça Federal, respectivamente.

A divulgação da imagem do preso se justifica pela concreta possibilidade de existirem outras vítimas que possam identificá-lo.

Fonte: Polícia Civil do Estado de Goiás
Foto: Reprodução/PCGO