Durante a ação, os policiais apreenderam o telefone celular do suspeito, que pode conter provas relevantes para o avanço das investigações
A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) de Caldas Novas, prendeu nesta quinta-feira (5) Bruno dos Santos, de 33 anos, investigado por aplicar diversos golpes e utilizar ameaças para evitar que suas vítimas o denunciassem às autoridades.
De acordo com a investigação, Bruno se passava por proprietário de apartamentos onde morava como inquilino, oferecendo os imóveis para aluguel. As vítimas, enganadas pela falsa proposta, realizavam pagamentos antecipados. Ao perceberem o golpe e exigirem a devolução dos valores, eram ameaçadas. Em alguns casos, o suspeito chegou a enviar vídeos e fotografias com armas de fogo, numa tentativa de intimidar e silenciar os lesados.
Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do investigado, medida prontamente deferida pelo Poder Judiciário. Agentes do GEIC cumpriram o mandado na residência de Bruno, onde ele foi detido. Durante a ação, os policiais apreenderam o telefone celular do suspeito, que pode conter provas relevantes para o avanço das investigações.
O acusado preferiu permanecer em silêncio durante o interrogatório, acompanhado por seu advogado. Conforme a polícia, Bruno dos Santos possui um histórico criminal extenso, com registros por furto qualificado, apropriação indébita, dano, perseguição, constrangimento ilegal, difamação, além de inúmeros crimes de estelionato, injúrias, calúnias e, especialmente, ameaças — com pelo menos 16 ocorrências relacionadas.
Após os procedimentos de praxe, o suspeito foi conduzido ao presídio de Caldas Novas, onde permanecerá à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue investigando o caso e orienta que possíveis novas vítimas procurem a delegacia para registrar denúncia.
A divulgação da identidade e imagem do investigado encontra respaldo na Lei n. 13.869/2019, Portaria Normativa n. 02/2020/DGPC, Portaria n. 547/2021/DGPC e Despacho fundamentado da autoridade policial, tendo em vista o interesse público em se identificar possíveis vítimas, uma vez que considerando o modus operandi empregado é possível que existam vítimas que não tenham registrado ocorrência por temor às ameaças.
Fonte: Polícia Civil do Estado de Goiás
Fotos: Reprodução/PCGO