A operação ocorre simultaneamente em 10 cidades goianas, Caldas Novas é uma delas
A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou nesta quarta-feira (19) a operação Noteira, que investiga o uso de notas fiscais falsas no transporte de peças veiculares ilícitas. São cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.
Com o fim de localizar e apreender celulares, notas fiscais e peças ilícitas, a operação ocorre simultaneamente em 10 cidades: Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), São Luís dos Montes Belos (GO), Caldas Novas (GO), Osasco (SP), Santo André (SP), Sorocaba (SP), São Paulo (SP), Poços de Caldas (MG) e Palmas (TO). A operação conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal de Goiás, das Polícias Civis de São Paulo, Minas Gerais e Tocantins, além da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás, por meio do Laboratório de Identificação Veicular.
O grupo investigado utilizava notas fiscais emitidas por empresas de fachada para simular transações comerciais inexistentes, que tinha como objetivo o transporte das peças de carros roubados/furtados de outros estados para Goiás.
Entre os investigados estão motoristas de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, além de vendedores, um lojista do Tocantins e dois responsáveis por organizar a documentação fiscal fraudulenta. Também são alvos proprietários de transportadoras envolvidas no esquema.
Em Goiás, seis pessoas físicas e seis empresas, incluindo lojas e transportadoras, são investigadas. Em São Paulo, são cinco indivíduos e duas empresas do ramo de peças. Já em Palmas, um ferro-velho é alvo das buscas, enquanto em Minas Gerais as investigações se concentram em uma transportadora e uma residência.
O nome da operação faz referência às chamadas “noteiras” — empresas de fachada criadas exclusivamente para a emissão de notas fiscais fraudulentas.
Fonte: Polícia Civil do Estado de Goiás
Fotos: Reprodução/PCGO