Irmã de goiana achada morta no apartamento do ex nos EUA reconhece corpo na funerária, diz mãe

Policial / 1756

Lídia Ferreira foi encontrada em 22 de dezembro passado. A polícia norte-americana suspeita que o homem a matou e se suicidou em seguida.

A irmã da goiana encontrada morta no apartamento do ex-namorado nos Estados Unidos reconheceu o corpo de Lídia Lúcia Ferreira Borges, de 28 anos, em uma funerária de São Francisco, no estado da Califórnia, nesta quarta-feira (6).

A mãe da goiana, Leda Ferreira Barbosa, contou ao G1 que a outra filha passou o dia na funerária para resolver a burocracia envolvida na liberação do corpo. A família espera conseguir fazer o traslado dos Estados Unidos para Caldas Novas, no sul do estado, nos próximos dias.

"Como eu sou a mãe da Lídia e deveria fazer a liberação, precisei enviar uma procuração para a minha filha que está lá. Ela, inclusive, já reconheceu o corpo da irmã na funerária. Está embalsamada, pronta para vir para o Brasil", explicou Leda Ferreira.

Lídia Ferreira foi encontrada morta no apartamento do ex-namorado em 22 de dezembro passado. A polícia norte-americana suspeita que o homem a matou e se enforcou em seguida.

A família é natural de Edéia, a 120 km de Goiânia, mas reside em Caldas Novas há mais de 20 anos. Lídia tinha se mudado para São Francisco, no estado da Califórnia, há mais de dois anos e trabalhava com limpeza de residências por aplicativo.



Obsessão


Uma amiga que morava com a jovem há um ano e preferiu não ser identificada relatou que ela saiu para trabalhar e não voltou. Preocupada, chamou a polícia e passou informações sobre o trabalho que foi fazer. Em buscas pela cidade, os policiais encontraram o carro da goiana estacionado em frente ao prédio onde o ex-namorado morava.

O brasileiro que Lídia namorou aparentava ser uma pessoa tranquila, segundo a amiga que o conheceu pessoalmente. Porém, de acordo com a colega, quando a goiana terminou o relacionamento, há sete meses, o homem, que não teve a identidade divulgada, começou a persegui-la e ligar insistindo para reatar o namoro.

"Ele ficou obcecado por ela. Mas, em nenhum momento, demonstrou agressividade e não fez ameaças contra ela. Mesmo assim, nós a aconselhamos a prestar queixa contra ele, por causa das perseguições. Ela achou que não precisava no momento", conta a colega.

Via G1-Goiás